Relação dos tipos de LDL |
Pessoas que possuem níveis significativos de LDL-B no sangue tendem a apresentar altos níveis de triglicerídeos, alta glicemia e baixos níveis de lipoproteínas HDL, assim como podem também desenvolver diabetes mellitus tipo II. A predominância dessa molécula no sangue é principalmente determinada por fatores genéticos, pois depende da síntese da apolipoproteína B em conjuntura com a lipoproteína (há estudos que indicam que a apolipoproteína E também esteja envolvida na progessão de LDL também prejudiciais, como dito no post por Danielle Salerno). Diminuir esses níveis, no entanto, não é impossível. Para mudar esse quadro seria necessária uma dieta com níveis baixos de colesterol, gordura e açúcar (embora alguns estudos apresentem que a ingestão de gordura saturada contribua primariamente para o aumento dos níveis de LDL-A no sangue, não o LDL-B - nesse mesmo estudo, a gordura saturada se apresentou como o principal indutor da "diminuição" das partículas de LDL-B). "Exercícios físicos e mudanças no estilo de vida contribuem para uma melhor regulação corporal contra a placa aterosclerótica" diz o site www.health.am .
Medicamentos também podem contribuir para abaixar os níveis de LDL-B. A estatina entra de forma curiosa neste fato: ela se apresentou nos últimos tempos como o principal medicamento contra os altos níveis de colesterol. Porém, estudos recentes também mostraram que a estatina teve efeito limitado sobre as subclasses de LDL. Dois remédio que mostraram progresso nesses termos e eram usados de forma alternativa no lugar da estatina, por outro lado, foram o ácido nicotínico (niacina - comentada em posts anteriores) e o gemfibrozil (Lopid).
Diante de tais descobertas, então, os testes laboratoriais mudaram suas abordagens para a determinação de LDL-B no sangue e agora apresentam um novo teste para a determinação de tais partículas: a análise avançada de lipoproteínas no sangue. O teste consiste basicamente na procura direta por subclasses de LDL presentes no sangue, em vez de medir os níveis de LDL totais.
O quadro de desenvolvimento de aterosclerose, por conseguinte, apresenta um novo fator final que vai ditar se a pessoa possui elevados riscos de sofrer da doença: Esse fator é a relação de LDL-B por níveis de HDL. De forma sugestiva, é a divisão dos níveis de LDL-B pelos níveis de HDL, sendo necessário apenas os exame respectivos contendo esses níveis que qualquer pessoa pode descobrir se ele se encontra alto ou não. O coeficiente possui relação diretamente proporcional aos riscos da doença no indivíduo: caso seja muito baixo, a pessoa se encontra saudável; caso seja muito alto, os riscos cardiovasculares serão maiores.
Post por Guilherme Caldas e Danielle Salerno
Sites de Referência:
http://www.healthcentral.com/cholesterol/c/7986/116328/ldl-pattern/
http://www.health.am/topics/more/what_are_ldl_cholesterol_particle_size_patterns_a_and_b/
Parabéns pra quem escreveu esse post, excelente, verdadeiro e baseado em evidencias cientificas.
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