A estatina
é o remédio mais utilizado por pacientes que possuem colesterol alto. Esses
remédios, basicamente, diminuem os níveis de colesterol, além de aumentar o de
HDL e diminuir o de triglicerídeos. A pergunta é, como elas fazem isso? O corpo
utiliza uma enzima chamada HMG-CoA redutase para produzir o colesterol (não é
ela que produz diretamente, mas ela está presente na cadeia de reações que
produzem o colesterol), e a ação da estatina é de inibir essa enzima. Com isso,
a estatina impede que colesterol seja produzido, baixando os níveis do mesmo no
sangue. Existem várias estatinas, como por exemplo a Lovastatina, Fluvastatina
e a Atorvastatina. A Atorvastatina se tornou, em 2003, o fármaco mais vendido
da história, gerando 12,4 bilhões de doláres nas suas vendas, segundo o
fabricante.
Mecanismo de produção de colesterol
Atorvastatina (Lipitor, no comércio)
As
estatinas, porém, contêm uma lista extensa de efeitos colaterias que ela pode
provocar na pessoa, como por exemplo:
-
Rachaduras na pele
-
Sonolência e tonturas
- Disfunção
sexual
-
Formigamento nas extremidades dos membros (pés e
mãos)
- Miopatias
e miosites, sendo os dois efeitos colaterais mais perigosos das estatinas, mas
a incidência é rara, sendo menos rara em pessoas com mais de 65 anos e que
tomam altas doses do remédio. Para tratar essas miopatias, são receitados
remédios para repor a Coenzima Q10 (ubiquinona), pois as estatinas diminuem
seus níveis, mas não existem muitas evidências de sua eficácia.
Através de
estudos, foram constatados que, para compensar a diminuição da síntese de
colesterois, hepatócitos começaram a produzir mais receptores de LDL. Isso faz
com que o alto número de receptores absorva mais LDL e VLDL do sangue, fazendo
com que seus níveis circulantes diminua e o que foi absorvido seja liberado nos
sais bileares.
Até a
próxima leitores,
Post feito
por: Eduardo Pimenta
Referências:
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