Sabe-se que a glicose é a principal utilizada na obtenção de energia para o organismo (além de outras vias alternativas existentes como o uso de corpos cetônicos obtidos através de gordura) através da reação de glicólise, obtendo como produto final o piruvato, como na imagem a seguir:
Essa relação, embora fácil, possui algumas dúvidas: sempre o Acetil-CoA vai seguir a via de síntese de colesterol ? É normal ter Acetil-CoA em excesso para a produção de colesterol ? Existem explicações concretas sobre a relação da síntese de colesterol e a ingestão excessiva de carboidratos ? Existem evidências ?
E a resposta para a maioria dessas perguntas é: ainda não se sabe tudo. Estudos realizados em laboratório com homens de 45 a 65 anos evidenciaram que a aplicação de uma dieta rica em açúcar e carboidratos agravaram o desenvolvimento da aterosclerose, porém, não indicaram a forma direta com que o açúcar age sobre tais condições. Sabe-se que o açúcar também é o responsável pelo aumento de níveis séricos de triglicerídeos em um indivíduo, além do desenvolvimento de resistência à insulina, baixa de HDL, obesidade e, então, diabetes mellitus tipo II.
A via de degradação da glicose e então "transformação" em alguma outra molécula pode seguir vários caminhos, assim como o da lipogênese pela formação de ácidos graxos a partir de Acetil-CoA.
Em outras palavras, sabe-se que existe uma intersecção da relação metabólica entre colesterol e degradação do açúcar. Porém, o mecanismo direto pela atuação de enzimas, vias e reações ainda não estão identificados, apenas suas relações indiretas por análise sanguínea e dietas.
Post por Guilherme Caldas
Referências:
http://dicasdanutricionista.com.br/2009/04/20/entenda-a-glicolise-2/
http://www.aloelive.com.br/Blog/aterosclerose-a-um-passo-para-doencas-do-coracao/
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